Fica numa posição intermédia, entre os dois ossos mais longos do nosso corpo humano, o que lhe exige estabilidade e funções díspares. Para um bom desempenho, os ligamentos e os músculos dividem forças entre si, os meniscos amortecem os impactos e um líquido lubrificante assegura que toda esta mecânica funciona sem atrito

Admite-se que é a articulação que mais sofre no aparelho locomotor, pelo trabalho que todo o corpo exerce sobre esta, mas também pela sobrecarga.

O basquetebol, o atletismo, o ciclismo e o esqui são atividades desportivas que, levadas ao extremo, deixam vestígios no desempenho de qualquer joelho, pelos sucessivos impactos que exigem. Estas não são as únicas atividades de risco. A harmonia que existe no joelho também é afetada pelo excesso de peso e pela idade.

A maior articulação do corpo humano situa-se entre o fémur e a tíbia. A junção entre os dois ossos e a patela (osso arredondado do joelho) faz-se com a ajuda de grandes ligamentos que proporcionam a estabilidade necessária, proporcionam a estabilidade necessária, juntando-se ainda os músculos e diversos tendões que lhe dão força. Os espaços “livres” são ocupados pela membrana sinovial, que permite movimentos sem danos na estrutura, juntando-se ainda um líquido transparente e viscoso que tem a missão de lubrificar esta articulação.

Acrescente-se os meniscos, que ajudam a adaptar fémur e tíbia e que assumem a função de amortecedores de impactos, ao mesmo tempo que facilitam a estabilidade da articulação. Junte-se a importância dos ligamentos, que ligam as extremidades dos ossos e permitem que estes tenham um encaixe perfeito com as restantes estruturas. Existem ainda os músculos, que têm a missão de impulsionarem a articulação do joelho e que possibilitam o movimento, como caminhar e ainda os nervos, que transmitem a sensibilidade periférica e que fornecem o controlo muscular. Por fim, junte-se os vasos sanguíneos, artérias e veias, sem elas, o membro inferior ficaria danificado e com sobrevivência comprometida.

A estabilidade e a mobilidade das pernas dependem do bom funcionamento desta potente articulação. Qualquer ameaça ao seu desempenho pode pôr em causa as oscilações do centro da gravidade do corpo humano e a mobilidade de cada um de nós.

 

Deixar um Comentário