É aqui que tudo acontece. É o nosso centro de controlo e não existe nada igual. É único, tem ingredientes próprios e uma forma de trabalho singular. Tem a capacidade de receber 10 mil mensagens ao mesmo tempo e, desse gigantesco volume de informação, o neurónio pode tirar apenas uma única conclusão. É este o modo de funcionamento do nosso comando central, o hardware mais complexo de todo o Universo e que existe em cada um de nós: o cérebro.

É com o cérebro que criamos a arte, a ciência, mas também a estrutura viva mais complexa: o homem. O salto para a inteligência continua a ser um enigma no curriculum da espécie humana e as funções intelectuais que adquirimos (como a linguagem) continuam a distinguir-nos dos restantes. Somos a única espécie que pode escrever a sua história, para memória futura.

Se assim não fosse, sem a linguagem e a escrita, ainda hoje, cada geração, teria de continuar a inventar a roda. É ainda o cérebro que cria aquilo que somos. Cabe a cada um de nós reinventar-se. A neurogénese veio provar que isso é possível, demonstrando que o cérebro produz novas células ao longo da vida. A aptidão de cada cérebro vai depender de tudo o que cada um leu, viu ou experimentou. Ainda não sabemos tudo o que se passa dentro do nosso cérebro, até porque se não existem duas pessoas iguais, também não há dois cérebros iguais. Mas já sabemos o suficiente para pensarmos em mudar o rumo.

 

Deixar um Comentário