Vitaminas + licopeno = tomate, a ligação perfeita. Este é um fruto com um vasto currículo e que deve ser encarado como um caso sério na alimentação. A concentração de vitaminas (A, B e C) já faz do tomate um alimento com direito a um lugar de destaque em qualquer pódio. Mas, se lhe acrescentarmos as quantidades de licopeno que existe neste fruto vermelho, ficamos com a certeza de que este é o alimento perfeito e com direito a destaque na alimentação diária
Todos temos consciência da importância das vitaminas na nossa alimentação mas, no caso específico do tomate, há uma concentração variada, com destaque para as potentes vitaminas A e C. A primeira importante para a visão, crescimento dos ossos e saúde da pele, a segunda pela importância no fortalecimento do sistema imunológico, mas que também se admite estar ligada a um menor risco de certos tipos de cancro.
Se à presença de potentes vitaminas juntarmos a existência do eficaz licopeno, o tomate poderá ser classificado como um alimento “mágico”. O licopeno é uma substância fitoquímica, uma proteção que não pode ser produzida pelo nosso organismo e que apenas pode ser absorvida através de fontes externas. A sua ausência não causa problemas de saúde, mas a sua presença é enriquecedora de uma boa saúde.
O licopeno também se associa hoje à prevenção de algumas doenças, como as cardiovasculares, além de se lhe atribuir poderes de atuação na redução do risco de ocorrência de certos tipos de cancro. Todos os frutos de cor vermelha possuem esta importante substância fitoquímica (morango e melancia), mas em nenhum deles a concentração de licopeno é tão elevada como no tomate.
A juntar a este casamento exemplar entre as vitaminas e o licopeno, o tomate tem ainda a vantagem de fazer uma combinação perfeita quando se cruza com o azeite. A presença de gorduras saudáveis torna a absorção de licopeno muito mais poderosa, mas o calor também acaba por potenciar as capacidades deste tipo de fitoquímico, por isso a sua importância na composição de sopas e molhos, além da presença em saladas, quando é comido cru.
A este longo currículo acrescente-se o fato de o tomate ser um alimento pouco calórico, mas também o desempenho que pode ter em tratamentos de pele, admitindo-se que as refeições à base de tomate podem elevar o nível de procolágeno, uma molécula que dá estrutura e firmeza à pele, ajudando na prevenção de rugas e do envelhecimento precoce.
Conotado com a dieta mediterrânica e com a culinária italiana, não foi por aqui que tudo começou, mas antes na América Central. Os Incas consumiam-no (700 anos AC), mas os europeus olhavam para o tomate com estranheza e desconfiança, suspeitando que, pela sua cor vermelha, seria venenoso, razão porque, durante séculos, foi apenas uma planta de ornamentação, tal como as rosas ou os malmequeres. E pensar que o tomate só entrou nos hábitos alimentares europeus há cerca de dois séculos…
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