A eficácia de um novo medicamento é vulgarmente avaliada por comparação entre os resultados obtidos nos voluntários que tomam um medicamento que contém princípios ativos, com os resultados obtidos por um segundo grupo de voluntários que tomou um placebo. Um comprimido exatamente igual ao medicamento que se pretende avaliar, mas que não tem princípio ativo, apenas farinha e/ou açúcar. 

Os ensaios clínicos em humanos podem começar assim e escolhemos Francisco Pimentel, Doutor em Medicina, pela Universidade de Coimbra e pela Universidade do Porto e atual diretor de assuntos científicos na BlueClinical, como convidado do Centro Cirúrgico de Coimbra para a sessão de outubro que acontece “Ao final da tarde”, do próximo dia 25, pelas 17h00. 

Apesar de um importante aliado nos estudos clínicos do tipo duplo-cego, o efeito do placebo tem sido também cada vez mais estudado nas áreas da psicologia e psiquiatria, pelo importante papel que pode ter no tratamento de algumas doenças psicológicas. Hoje, é comumente aceite que o placebo também pode promover reações neurobiológicas. Apesar de não poder existir como entidade farmacológica, o seu efeito acabou por ser reconhecido, em alguns casos e algumas pessoas.

Francisco Pimentel virá partilhar connosco a sua vasta experiência em áreas como farmacovigilância, farmacometria, assuntos regulatórios e investigação em ensaios clínicos e, claro, sobre placebo e o seu efeito.

Como habitualmente, a sessão é moderada por António Travassos, médico oftalmologista e a entrada é livre, aberta ao público em geral.

Até breve,

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