Quando começamos a investigar o tema do labirinto e a sua presença desde tempos imemoriais e numa tão grande diversidade geográfica, histórica e cultural, assaltam-nos algumas perguntas. Porquê a sua transversalidade? Que enigmas se escondem nas suas circunvoluções? O que faz com que o ser humano sempre tenha sentido atração pelo caminho, pela dança e pela errância que através dele se manifestam? E o movimento, é de entrada para o centro interior ou de saída para o mundo exterior? Será só uma questão de espaço ou também de tempo?
Estas e outras perguntas constituem as inquietações que provocam o nosso pensamento quando refletimos sobre labirintos e sobre as suas origens, a sua história e os seus sentidos.
São estas inquietações que João Maria André, filósofo e pensador, vai partilhar numa conversa agendada para o dia 30 de abril, pelas 17h00, no Centro Cirúrgico de Coimbra. A entrada é livre e a moderação é de António Travassos, médico oftalmologista.
Ao Final da Tarde é uma iniciativa do Centro Cirúrgico de Coimbra, que acontece uma vez por mês, e que pretende cruzar saberes, culturas e opiniões; em encontros que não têm dia, nem hora previstos, mas acontecem uma vez por mês e são justificados por um tema pertinente. Os labirintos justificam esta conversa, até porque também o Centro Cirúrgico de Coimbra construiu esse espaço em circuito fechado e ao longo de 156 metros. A nossa proposta é para que esse caminho se faça ignorando tudo o resto e que seja catalisador. Mas poderão existir outros propósitos dentro de um labirinto e João Maria André vai ajudar-nos a conhecê-los.
Até breve!
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