Afeta a parte central da retina e por isso a realidade fica desfocada, o mundo passa a ser visto por frinchas laterais. O diagnóstico pode estar relacionado com a idade e receber o nome de Degenerescência Macular. Os sinais são quase impercetíveis e chegam com o passar dos anos.
A evolução é silenciosa e nem sempre notória. Esta é uma das situações em que as linhas retas começam por parecer distorcidas, a perceção das cores é menos nítida, acabando por surgir uma área escura no centro da visão e dificuldade em ler com nitidez.
A mácula, a pequena área localizada na parte posterior do olho e que nos permite ver com clareza e nitidez, é responsável pela visão central e, quando há degenerescência macular ocorre um embaçamento de toda a visão central. É na mácula que os raios de luz se encontram, depois de terem sido focados pela córnea e pelo cristalino do olho, se perder esta sua função, o olho apenas consegue captar a chamada visão periférica. Há vários tipos de degenerescência macular mas, em todos eles, o diagnóstico atempado fará a diferença na evolução da doença. Pode-se travar a sua evolução, mas nem sempre é possível corrigir os danos já causados.
A degeneração macular é uma causa comum de perda irreversível de visão após os 50 e 60 anos de idade. A idade e o tabaco são fatores de risco, tal como a exposição continuada à luz solar pode ser um risco acrescido.
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Boa tarde eu gostaria imenso de falar com o senhor dr Antonio Travassos, para lhe perguntar uma opinião sobre um assunto o qual meu preocupa imenso.
ReplyÉ o seguinte a minha mãe é diabética, e tem problemas de visão mas, o problema é que ela mais ou menos atrás teve uma hemorragia no olho direito e foi ao banco de urgência a Évora e a médica que lhe calhou disse lhe que tinha que ser operada de urgência e ela como estava nessa situação aceitei e disseram lhe que tinha a retina descolada. Mas a equipa que a operou nunca lhe garantiu que ia ficar se ver. Mas o seguinte é que ela já foi operada há dois anos, e nestes 2 anos foi submetida a quatro intervenções cirúrgicas. A última cirurgia foi no dia 27 de dezembro de 2013. Já fez 8 meses ela só vê a claridade e não consegue ver as cores nem a televisão. Será que ela ainda tem a possibilidade de voltar a ver? Gostaria que me respondesse é uma situação muito complicada.
Para ter uma resposta concreta, é necessário avaliar o estado em que se encontra a retina. O Dr. Travassos só pode pronunciar-se depois de observar a doente e de analisar os exames de diagnóstico necessários.
ReplyBoa tarde, gostaria de ter uma opinião do tão ilustre cirurgião, Dr. António Travassos, tenho um colega que tem retinite pigmentar aguda. será que haverá alguma intervenção a fazer?
Replymuito obrigada
isabel
A retinopatia pigmentar é um doença genética, ainda sem resposta concreta da ciência. Contudo, se o doente ainda tiver alguma percepção luminosa e um tipo de catarata (subcapsular superior) poderá recuperar alguma capacidade de visão.
ReplyBoa tarde. Gostaria de ter uma opinião do Ilustre Cirurgião Sr. Doutor António Travassos: – Durante toda a minha vida consultei Oftalmologistas de várias nacionalidades, incluindo alguns portugueses, e sempre me disseram que eu tinha o nervo óptico atrofiado. Mas eis que, recentemente, após uma Retinografia, OCT e Auto Fluorescência, foi-me dito que o meu problema era uma Ambliopia, que se fosse detectada a tempo teria cura. Pergunto, e agora?
ReplyCom os meus cumprimentos e agradecimentos,
José Luís
Se o diagnóstico feito está correcto, a atrofia do nervo ótico não tem solução/tratamento. Contudo, se desejar ser observado pelo Dr. António Travassos deverá marcar consulta pelo número 239.802701/2. Pode
ReplyBoa noite, gostaria de receber uma informação do Ilustre Cirurgião Dr. António Travassos.
ReplyDesde dezembro de 2012, foi-me diagnosticado na retina direita, atalactasias (peço desculpa se estiver mal escrito). Daí para cá, já me foi administrado 11 injecções na retina, para atenuar os sintomas. Sintomas estes que são, visão desfocada, dificuldade na visão nocturna (quando conduzo parece que a visão transmitida por cada olho se cruza e confunde-me).
Ultimamente, não tenho feito qualquer tratamento e disseram-me que tinha atingido degenerescência macular. Tenho 42 anos. É possivel?
Hoje, é praticamente impossível tratar essa doença e os resultados das várias tentativas nunca são satisfatórios. Será necessário esperar pelo avanço da ciência
ReplyGrata pela atenção dispensada.
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