A primeira queixa surge por volta dos 30 anos de idade. Mais tarde ou mais cedo, a lombalgia poderá afetar qualquer um de nós. São dores comuns para a população adulta, mas a sua origem é desconhecida
Quando a dor de costas tem uma origem conhecida, o tratamento é objetivo e os resultados concretos. Mas esta não é a situação mais comum. A dor de costas que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, tem origem desconhecida. A incidência na população adulta é elevada e, depois dos 30 anos de idade, apenas 20 a 30% escapa a esta queixa.
A chamada dor de costas comum surge na idade adulta e num qualquer dia da semana. Este tipo de dor, a lombalgia, pode desaparecer, mas também reaparecer ou decidir instalar-se permanentemente. Mais de 80% dos portadores de dor de costas têm crises repetidas.
O envelhecimento e o desgaste das estruturas da coluna vertebral são uma causa provável para esta dor de costas, mas não são causa única. Há fatores de risco que podem estar associados à lombalgia, como o tipo de trabalho, a vida sedentária, o excesso de peso, o tabagismo e o stress psicológico ou a tensão emocional.
Há ainda um leque de profissões de risco para a dor de costas, como a de dentista, operador de computador, motoristas, profissionais de escritório ou algumas atividades cirúrgicas, entre outras. Contudo, permanecer muitas horas sentado com uma má postura, ou precisamente o inverso, muitas horas de pé, não são, de todo, amigas de umas costas sem dor.
É importante recuperar a história individual da dor de costas, incluindo o local exato da dor, se irradia ou não, a que horas do dia agrava, que medicamentos toma ou os tratamentos que já fez. É com estas respostas que o médico especialista vai começando a construir uma hipótese de diagnóstico, distinguindo entre dor de costas de causa desconhecida ou dor de costas de causa conhecida.
Carlos Jardim (médico ortopedista)
Deixar um Comentário
Gostaria de comentário sobre Medicamentação que estou a tomar:
ReplyCloreto de magnésio 1024,4 mg/10 ml
Pregabalina 50 mg
Hidromorfona 8 mg
Piroxicam, 20 mg/1ml- solução injectável
Tiocolquicosido, 4mg/2 ml – solução injectável
Tramadol, 50 ml
Glucosamina, 15oo mg
ALAnerv 2 cáps/dia
Sobre a situação colocada não pode ser dado um parecer. Pela informação que nos envia, podemos admitir tratar-se de uma situação clínica de dorso-lombalgias, cuja etiopatogenia é muito diversa e, muitas vezes, difícil de identificar. O doente deve ser estudado, no âmbito de uma consulta da sub-especialidade de patologia da coluna vertebral, após o que seria possível concluir acerca da melhor adequação terapêutica.
Reply