
Todo e qualquer corte na pele deixa uma cicatriz, mesmo nas mãos de um cirurgião plástico. Com esta nova versão de cirurgia laparoscópica isso não acontece, o acesso é feito usando uma cicatriz natural, o umbigo
Esta é uma nova técnica de cirurgia minimamente invasiva que a Urologia do Centro Cirúrgico de Coimbra está a aplicar em casos específicos e devidamente estudados, que podem envolver a necessidade de extração das suprarrenais ou de um rim, ou em outro tipo de intervenção, como a excisão de tumores.
Na laparoscopia tradicional, já por si descrita como uma cirurgia minimamente invasiva, são necessárias (pelo menos) três portas de entrada, ou seja, três incisões para a entrada dos instrumentos necessários à atividade do cirurgião. Com esta nova técnica, ainda menos invasiva, é feita apenas uma incisão no umbigo, sendo também por essa porta que se insere uma câmara com iluminação e as pinças necessárias à intervenção cirúrgica.
Além da vantagem de não deixar vestígios de cicatriz, os resultados apurados pela experiência já acumulada revelam que este tipo de atuação cirúrgica reduz a dor e o tempo de internamento no pós-operatório. Contudo, esta é uma técnica que exige formação e equipamento adequado, além de uma abordagem tecnicamente mais exigente, uma vez que toda a intervenção é feita apenas por uma incisão, o pode gerar algum conflito na triangulação dos instrumentos cirúrgicos, por falta de espaço para manobras, caso não exista a experiência necessária.
A cirurgia por porta única umbilical está a ser aplicada pela especialidade de Urologia do Centro Cirúrgico de Coimbra e está dependente do equipamento base utilizado para uma cirurgia de laparoscopia normal, a que se junta o material adequado a esta nova versão de “porta única”.
A especialidade de Urologia do Centro Cirúrgico de Coimbra está hoje apetrechada dos recursos humanos e materiais necessários à realização segura da generalidade dos procedimentos urológicos, diagnósticos e terapêuticos, incluindo cirurgias de grande envergadura, como a construção de uma nova bexiga, sendo também possível recorrer à braquiterapia, uma técnica usada no tratamento do cancro da próstata e que passa por colocar sementes radioativas neste órgão.
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Seria interessante se promovessem acordos com algumas entidades, nomeadamente ADSE, tornaria mais acessivel, eventuais necessidades cirurgicas e ou outras.
ReplyO Centro Cirúrgico de Coimbra tem acordos com várias entidades, onde se inclui a ADSE. Em concreto, na especialidade de Urologia, o Dr. Pedro Moreira tem acordo com ADSE. Neste momento, (uma vez que estão em fase de conclusão outros acordos e convenções), o CCC tem acordos com mais de 20 companhias de seguro e outras, a que se junta a convenção especifica assinada com a ADSE e que inclui 35 médicos especialistas.
ReplyBoa noite, esta cirurgia está indicada para quem tem hérnia do hiato?
ReplyCaso afirmativo agradecia que me informa-se quais os médicos que a realizam.
Obrigado
A hérnia do hiato é uma intervenção da área da cirurgia geral, podendo ser feita no Centro Cirúrgico de Coimbra por laparoscopia, ou seja, um tipo de intervenção minimamente invasiva. Caso esteja interessado o médico que aqui aplica essa técnica é o Dr. Pedro Gomes. Envio o link com informação sobre este médico
Replyhttps://www.ccci.pt/doctor/pedro-manuel-gomes/
Boa tarde,
ReplyEste método também se aplica à cirurgia referente à doença de Marion (colo vesical)?
Nesse caso concreto e, externamente, não fica qualquer cicatriz. A lente é introduzida através da uretra e a correção é feita com este método.
ReplyMuito boa tarde,
Gostaria de saber se esta intervenção cirúrgica já se aplica a diverticulose e se sim em que trâmites poderia ter acesso à mesma. Grato pela atenção.
ReplyO tratamento cirúrgico para a diverticulose será sempre um último recurso. Se for essa a situação, não é possível fazer a ressecção intestinal por laparoscopia.
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