Fazer o melhor por todos os doentes sempre foi o meu desejo e vontade. Como médico, tenho essa responsabilidade. Esta é a única forma de trabalho que conheço. Esta sempre foi a minha revolta de vida e o que me levou a sonhar, a criar e a construir o projeto Centro Cirúrgico, em Coimbra.

Foi este o destino que eu quis e por isso sou livre. Por isso sou médico. Por isso insisto em ver diferente. O acto médico deve ser científico, não pode estar baseado em palpites. O diagnóstico deve ser rigoroso e os danos colaterais não podem justificar o fim do caminho. O médico deve usar todos os instrumentos que a ciência lhe proporciona no “agora” e tem de fazer sempre o melhor pelo doente, que não é seu.

A segurança e a verdade não podem ser substituídas ou negligenciadas. São irrefutáveis e fazem parte deste combate que é meu e de todos os que me rodeiam. É este o meu empenho pessoal.

António Travassos

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