Seja por prevenção, seja para confirmação de diagnóstico, a Medicina já não os dispensa. Explicamos um por um. Para que serve, o que deteta, como se faz, é indolor ou não, que cuidados é preciso ter?… Hoje, descomplicamos um exame de oftalmologia: o campo visual ou PEC

A Perimetria Estática Computorizada (PEC) ou campo visual é um exame, tal como o nome indica, que mede o campo de visão de cada olho, assim como a sensibilidade à luz, recorrendo à projeção de estímulos luminosos. 

Indolor, não invasivo e sem necessidade de recorrer à dilatação da pupila, o campo visual é avaliado numa sala semiescura, para que a luz ambiente não perturbe a realização do exame. 

É avaliado um olho de cada vez, enquanto o olho contrário é tapado com recurso a um oclusor. Há uma luz de fixação no centro e os estímulos luminosos vão aparecendo com intensidades diferentes à volta desta luz. Uma campainha regista as respostas aos estímulos vistos. Assim é determinado o limiar da sensibilidade à luz em todo o campo.

O exame pode ser feito com lentes de contato ou em caso de utilização de óculos, há uma lente que corrige a distância para a visão de perto. O resultado é obtido após 3 a 5 minutos, dependendo a duração do exame das respostas dadas aos estímulos. 

Este exame permite avaliar se existe ou não amputação do campo visual, mas também se existem alterações na sensibilidade à luz. Contudo, um único teste pode ter pouco significado, uma vez que este é um estudo em que importa perceber a evolução de determinada situação, pelo que é quase sempre sugerida a sua repetição 6 ou 12 meses depois. É um exame que, normalmente, o médico oftalmologista prescreve para avaliar o glaucoma.

Associado a este exame, o médico oftalmologista pode necessitar de prescrever outros exames, como OCT, tonometria, retinografia, biometria e outros, recolhendo assim a informação que julga necessária a um diagnóstico diferenciado.

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